Com previsão de início das operações em 2018 na Praia do Futuro, o Data Center ocupará uma área total de 9 mil metros quadrados, quando concluído todas as suas fases. O local estará apto a receber/ albergar os conteúdos digitais da região do Nordeste, sendo Fortaleza o centro do ecossistema digital da região.
Fortaleza, 10 de julho de 2017 – Com a presença de autoridades e membros dos governos Estadual e Municipal do Ceará, além do seu CEO, António Nunes, a Angola Cables marcou nesta segunda-feira dia 10, o início das obras de construção do seu Data Center, na Praia do Futuro. Os trabalhos de instalação do canteiro e serviços preliminares à construção – que incluem o início da fundação, limpeza, drenagem e nivelamento do terreno, terraplanagem, construção do muro de arrimo e colocação de tapumes – já caminham a pleno vapor. A previsão para início de operação será o primeiro trimestre de 2018.
Fruto da parceria entre a Angola Cables e a prefeitura de Fortaleza, o Data Center tem como objetivo, tornar a capital Cearense em um dos principais polos tecnológicos e de telecomunicações do Brasil, desenvolvendo capacidades para receber conectividade de múltiplos operadores da região e internacionais. O DC Fortaleza visa criar um ecossistema digital sustentável na região Nordeste do Brasil.
Economia digital – O novo centro de dados contribuirá para o crescimento da economia digital da região. Ele possibilitará a alocação em Fortaleza de conteúdos digitais gerados localmente ou externamente, em outras paragens, mesmo as internacionais. Esta moderna infraestrutura tecnológica trará grandes benefícios para a economia local, nomeadamente para as áreas de pesquisa científica, desenvolvimento de aplicativos e softwares, sustentabilidade de empresas e negócios, assim como o mercado de entretenimento e média.
“Mais do que trazer tecnologia, estamos contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico da região. Gerar empregos, promover a educação e o conhecimento da região, para além de trazer grandes investimentos, que serviram de suporte do desenvolvimento do Polo Tecnológico de Fortaleza”, diz Nunes.
Este será o segundo Data Center da Angola Cables. A empresa já opera o Angonap, localizado em Luanda e considerado o principal ponto de tráfego em Angola. “O Data Center que estamos construindo utiliza uma área útil de cerca de 9 mil metros quadrados na Praia do Futuro e terá, quando totalmente finalizado cerca de 3 mil metros quadrados de área útil de TI. A infraestrutura terá certificação do tipo TIER III, para a sua qualidade de prestação de serviço.
O DC de Fortaleza, acompanha as tendências internacionais para este tipo de instalações. O complexo foi construído tomando em consideração as condições controvérsias climáticas de Fortaleza, em que faz calor a maior parte do ano e onde os níveis de salinidade são dos mais altos do mundo. O PUE do datacenter foi desde o inicio do seu design, uma das preocupações fundamentais da empresa de forma a podermos ter um edifício amigo do ambiente e que em simultâneo tenha costos operacionais competitivos. O facto do projecto ter sido igualmente desenhado para ser construído em fases, demostra a preocupação em manter as perdas o mais otimizadas possíveis.
Os serviços que iremos oferecer são igualmente aqueles que o mercado atualmente demanda. Todos aqueles serviços, com alta qualidade em que a Angola Cables detenha insuficiente capacidade de entrega, desenvolveremos parcerias locais e/ou internacionais, para que possamos satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Serviços como armazenamento de dados em nuvem ou capacidade de uso de máquinas virtuais serão alguns dos exemplos que podemos desde já anunciar. O datacenter de Fortaleza será o ponto de maior conectividade intercontinental da América Latina, visto que a partir desse ponto chegará aos restantes continentes, de uma forma directa ou no máximo com uma única paragem. Este datacenter será um ponto importante da convergência digital no Nordeste, encurtando as distâncias entre provedores de conteúdos e os seus clientes, tanto nacionais como internacionais.”, afirma António Nunes, CEO da Angola Cables.
Ao todo, o projeto receberá um investimento de R$ 72 milhões, incluindo construção e aquisição dos equipamentos. O financiamento do projecto foi garantido pelo governo de Angola e disponibilizado pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA).
Sustentabilidade – O Data Center contará com a utilização de fontes de energia renováveis. Toda a iluminação externa do complexo será garantida por painéis solares, que acumularão energia elétrica suficiente para garantir essa iluminação. Do mesmo modo os equipamentos de iluminação instalados serão de baixo consumo de forma a garantir o mínimo consumo de energia possível. Sistemas de controlo de acesso e presença garantiram, que tanto a produção de frio ambiente, como a iluminação serão geridos da forma mais eficiente possível. Pelo facto de estarmos a optimizar grandemente os custos de operação do complexo, aguardamos obter resultados de eficiência suficientes, para que os valores de custo apresentados aos nossos clientes sejam o menos possível. Além disso a sua expansão será feita de uma forma modular. Isto, reflete directamente na eficiência de custos do complexo, podendo por isso funcionar sempre perto dos níveis optimos de utilização dos activos instalados. “Isso significa, que não teremos de cobrir perdas, refectindo directamente nos valores competitivos de custo, para os nossos clientes.”, completa Nunes.
Neutralidade – O Data Center terá o factor de neutralidade sempre presente. Qualquer provedor, devidamente credenciado palas autorizado locais está convidado a estar presente no Datacenter de Fortaleza. O objectivo é ter a maior diversidade possível de provedores de conteúdos e conectividade de dentro e fora do mercado brasileiro. Pretendemos criar um verdadeiro ponto de troca de serviços e conectividade na região. Um Datacenter neutro e agnóstico no que diz respeito á sua conectividade e serviços disponíveis. Ou seja, convidamos desde já todos os provedores de cabos submarinos existentes em Fortaleza a usarem as infraestruturas agora criadas e pensarem no proveito que poderão obter pelo facto de poderem desenvolver o seu negocio num ambiente apelativo e útil para o seu desenvolvimento.
Sobre a Angola Cables
A Angola Cables é uma multinacional de telecomunicações, fundada em 2009, que opera no mercado de atacado, cujo core business é a comercialização de capacidade em circuitos internacionais de voz e dados por meio de um sistema de cabos submarinos. Está a desenvolver uma rede de conectividade intercontinental, através de cabos submarinos de fibra optica. É um investidor Tier I no WACS (West Africa Cable System) e no Monet e está hoje a construir a primeira ligação entre África e a América do Sul, o SACS. A empresa é hoje o maior fornecedor de IP transito de Angola, está neste momento a expandir os seus serviços para a região subsaariana do continente africano.
Seus novos projetos em construção — Datacenter de Fortaleza, ampliação do Angonap, Datacenter de Luanda, cabo SACS e cabo Monet, assim como a sua rede de pops nos Estados Unidos.
SACS – Trata-se de um projeto inovador de telecomunicações, que consiste em ligar Luanda, em Angola, a Fortaleza, no Brasil, por meio de um cabo submarino de fibras ópticas de cerca de seis mil quilômetros de cumprimento. O SACS é o primeiro cabo submarino a ser instalado no Atlântico Sul, ligando os continentes africano e sul americano. Comunicações á velocidade da luz, a latência deste cabo será de cerca de 63 milissegundos, colocando Angola a menos de um piscar de olhos, do Brasil. Comparativamente com outras rotas de transmissão, mesmo as via satélite, a sua latência, tempo de demora entre a emissão e a rececpção do sinal, será a menos hoje existente entre os dois continentes. Uma ligação entre Angola e o Brasil leva hoje cerca de 360 milissegundos. O cabo, que conta com investimento de 100% da Angola Cables, terá uma capacidade mínima de transmissão de 40 Tbps.
Monet – É o cabo submarino de fibra óptica que liga Santos, Fortaleza e Miami. A Angola Cables é um dos investidores Tier I do Monet, para além das empresas Antel (Uruguai), Algar Telecom (Brasil) e Google. O seu cumprimento será de cerca de 10 mil quilômetros e a capacidade da Angola Cables será de cerca de 24 Tbps. O cabo terá seis pares de fibra, dos quais a Angola Cables tem duas fibras. Neste empreendimento, a companhia é ainda responsável pela construção da estação de aterramento de Fortaleza. O cabo já está instalado e entrará ao serviço no final de 2017.
Para mais informações, acesse: www.angolacables.co.ao
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